Recesso de Fim de Ano
Estaremos em recesso entre o dia 22 de dezembro e 08 de janeiro.
A Foco Oftalmologia deseja a todos um Feliz Natal e um 2017 de muita PAZ!!!
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A Foco Oftalmologia anuncia a parceria com a Premium Saúde. A partir de agora, os usuários do plano de saúde contam com nosso atendimento em consulta e exames oftalmológicos.
No período de volta as aulas temos que ficar atentos a possíveis problemas relacionados à visão de nossas crianças. Cerca de 1 a cada 5 crianças na idade escolar apresentam algum tipo de distúrbio ocular, sendo que os erros de refração não corrigidos, ou seja, a falta dos óculos, são uma das principais causas de deficiência visual nesta faixa etária no Brasil.
O exame oftalmológico na infância é muito importante para identificar alterações visuais de forma precoce, evitando complicações visuais permanentes que geram impacto no rendimento escolar e no futuro da criança. Cuide da visão do seu filho fazendo uma avaliação oftalmológica completa na Clínica Foco Oftalmologia. Temos especialista em Oftalmopediatria!
“A melhor maneira de proteger sua visão contra o glaucoma é fazer uma consulta oftalmológica. Se você tiver glaucoma, o tratamento pode começar imediatamente.”
Segunda principal causa de cegueira no mundo (segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS), o glaucoma é uma doença multifatorial complexa, com características específicas, em que ocorre um dano ao nervo óptico e perda progressiva e irreversível do campo visual. Este dano óptico geralmente é causado por um aumento da pressão dentro do olho (pressão intraocular ou PIO), mas pacientes com níveis normais de pressão intraocular também podem desenvolver glaucoma.
O fato é que não existe um nível específico de pressão ocular elevada que definitivamente cause o glaucoma. E também não há um nível menor de pressão intraocular que possa eliminar por completo o risco de uma pessoa de desenvolver o glaucoma. É por isso que o diagnóstico precoce e tratamento do glaucoma são as chaves para prevenir a perda de visão.
Como é uma doença de caráter hereditário, os familiares de portadores de glaucoma precisam fazer sempre os exames preventivos.
Além da hereditariedade, também são considerados pertencentes ao grupo de risco:
– Indivíduos com mais de 40 anos de idade – o risco de ser portador de glaucoma aumenta com a idade;
– Etnia negra – os indivíduos desta etnia tendem a desenvolver o glaucoma numa idade inferior à média da população e a probabilidade de ser afetada é quatro vezes maior em relação aos brancos;
– Altos míopes – indivíduos míopes que usam lentes acima de seis graus também estão sujeitos a um risco maior de desenvolver a doença;
– Diabéticos;
– Pacientes que tiveram trauma ocular ou doenças intraoculares.
Todas as pessoas que façam parte de algum dos grupos acima devem se submeter a exames oftalmológicos com regularidade. O ideal é que pessoas que tenham histórico familiar ou pertençam a um dos grupos de risco façam exames 1 vez por ano, a partir dos 35 anos, de acordo com orientação médica. Confira a regularidade detalhada por idade em Exames e testes.
Há alguns tipos de glaucomas:
Glaucoma crônico de ângulo aberto – Ocorre em 80% dos casos e não apresenta sintomas no início. No entanto, se não for tratado precocemente, o paciente pode perder totalmente a visão com o passar dos anos.
Glaucoma agudo – pressão intraocular.
Caso de emergência clínica. Pessoas com esse tipo de glaucoma apresentam aumento súbito da pressão ocular. Os sintomas incluem dor intensa e náusea, assim como vermelhidão ocular e visão embaçada. Sem tratamento, o paciente pode ficar cego em apenas um ou dois dias.
Glaucoma de ângulo fechado – Em geral ocorre em pacientes hipermetropes. Cursa com episódios de aumento de pressão intraocular, muitas vezes acompanhados de sensação de peso no olho ou borramento visual unilateral transitório. Necessitam de tratamento específico, que inclui iridotomia a laser.
Glaucoma de pressão normal – Nesse tipo de glaucoma, o dano ao nervo óptico e o estreitamento da visão lateral ocorrem em pessoas com pressão intraocular normal.
Tanto nos casos de glaucoma de ângulo aberto como de pressão normal, raramente o paciente apresenta sintomas bem definidos, como dor nos olhos ou a redor deles e alteração da visão.
Na maioria dos casos, a doença progride lentamente, sem que o paciente note a perda gradual da visão periférica. Normalmente, a visão vai piorando das laterais para o centro do campo visual.
Glaucoma secundário – Glaucoma decorrente de outras doenças ou trauma ocular. Em certos casos, estão associados com cirurgia ocular ou cataratas avançadas, lesões oculares, alguns tipos de tumor ou uveíte (inflamação ocular). Da mesma forma, os corticosteroides – usados para tratar inflamações oculares e outras doenças, podem desencadear o glaucoma em algumas pessoas se usados indiscriminadamente.
Glaucoma congênito – A criança que nasce com glaucoma, geralmente apresenta sintomas característicos, como olhos embaçados, sensibilidade à luz, lacrimejamento excessivo, globo ocular aumentado e córnea grande e opaca. O pediatra pode fazer este diagnóstico. Essas alterações são decorrentes do aumento da pressão intraocular que podem acontecer já durante a gestação. O tratamento sugerido é a cirurgia, que caso seja feita precocemente pode apresentar bons resultados.
Estatísticas nacionais e mundiais
– A doença atinge hoje 2% dos brasileiros (cerca de 1 milhão de pessoas), chegando a dobrar acima dos 40 anos e a triplicar após os 70.
– Na Europa, 9,5 milhões de pessoas têm com a doença, que é responsável por 20% dos casos de cegueira na União Europeia.
– Estima-se que mais de 2,2 milhões de americanos têm o glaucoma, mas apenas metade das pessoas sabe que têm a doença.
– O glaucoma já provocou a cegueira em 7 milhões de pessoas no mundo todo. Atualmente 120 milhões de pessoas sofrem de glaucoma.
– Estimativas indicam que o número total de casos suspeitos de glaucoma gire em torno de 60 milhões no mundo inteiro.
Estudo apresentado no maior congresso oftalmológico do mundo realizado em Las Vegas (EUA) de 13 a 17 de novembro pela AAO (Academia Americana de Oftalmologia) mostra que um novo colírio testado em portadores de ceratocone refaz a córnea em dois dias após a aplicação de crosslink. De acordo com o autor do estudo, Koray Gumus radicado na Turquia, dois dias depois do procedimento a cicatrização da córnea avançou em 83% dos olhos tratados com o novo colírio contra 13% dos que não receberam o medicamento. Os participantes também relataram menos dor, ardência e sensibilidade à luz. Para o oftalmologia do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, trata-se de um grande avanço porque reduz o risco de infecções e opacificação da córnea. Isso porque, é crescente o número de pessoas resistentes aos antibióticos no mundo todo, inclusive no Brasil, por conta do uso indiscriminado desta classe de medicamentos. A cicatrização, pondera, pode demorar semanas e até meses nos casos de transplante quando o tratamento é realizado com outro tipo de medicação.
O especialista explica que o crosslink é a única terapia que interrompe a evolução do ceratocone, doença que afina a córnea e reponde por 70% dos transplantes no Brasil. “O procedimento consiste no aumento da resistência das fibras de colágeno em até 3 vezes, através da remoção da camada superficial de células e aplicação de riboflavina (vitamina B12) associada à radiação UV (ultravioleta).
Tratamento é desconhecido por 47%
Queiroz Neto destaca que um estudo que coordenou este ano com 319 portadores de ceratocone mostra que no Brasil o crosslink ainda é desconhecido por 47% dos que têm a doença. Dos que já passaram pelo procedimento, o estudo também revela que o ceratocone estacionou para 88% e 45% tiveram melhora da acuidade visual. Este foi o caso de um paciente que descobriu o ceratocone logo no início, depois de passar por uma tomografia. O novo medicamento, observa, pode otimizar os resultados.
O oftalmologista afirma que o segredo do novo colírio é ter como princípio ativo uma substância similar ao sulfato de heparano presente ma matriz extracelular da córnea e todos os tecidos humanos. Por isso, os pesquisadores também estão estudando seu uso no tratamento de úlceras crônicas da córnea e para acelerar a recuperação de cirurgia refrativa que corrige miopia, hipermetropia e astigmatismo. Aprovado recentemente nos EUA pelo FDA, agência reguladora de medicamentos similar à ANVISA, o novo colírio deve ser introduzido no Brasil até 2017.
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